O último capítulo do audiodocumentário “A voz do morto – Vida(s) e obra(s) de Fernando Pellon” já está rodando no Spotify. Produzida pelo podcast “Histórias vizinhas” a série em três capítulos, baseada na discografia e em entrevistas com amigos e parceiros, mostra como o compositor construiu a sua carreira artística, que completa 40 anos, conciliando com a sua trajetória profissional como geólogo.
O autor do projeto é o roteirista Felipe Ivanicska que explica que o audiodocumentário responde a muitas dúvidas sobre a carreira de Fernando Pellon, e por que este autor de uma obra que ele considera “genial” ainda não conquistou a devida atenção da mídia convencional e do grande público em geral.
“Muita gente conhece o Pellon através de seu primeiro disco, ‘Cadáver pega fogo durante o velório’, e fica se perguntando para onde foi esse compositor genial, que aparentemente não publicou mais nada nas décadas posteriores”, disse o roteirista.
“Acontece que o doutor geólogo Fernando Pellon continuou vivíssimo e brilhante nessa sua carreira, mas desde 2010 resgatou seu lado compositor, produtor de discos coletivos e cantor, tendo lançado mais três álbuns, desde então, incluindo o fresquíssimo ‘Medula & Osso’, de 2023. Como toda boa odisseia, esse episódio final então retorna a este início”, explicou Felipe.
As primeiras entrevistas para a produção do audiodocumentário ocorreram no ano passado, quando Felipe, que mora em Belo Horizonte, veio ao Rio de Janeiro para o lançamento do disco “Medula & Osso”.
“Comecei as entrevistas para essa jornada que se encerra aqui com este episódio. Eu já havia registrado isso no Instagram, mas fica agora documentado para a posteridade o meu agradecimento e a satisfação de ter trabalhado com o grande jornalista e meu amigo Leandro Aguiar”, declarou Felipe.
Satisfeito com o resultado do trabalho, Felipe também manifestou a sua gratidão ao acolhimento que recebeu do homenageado.
“Meu muito obrigado também ao queridíssimo Fernando Pellon, de quem fiquei mais fã ainda, conhecendo a figura generosa, gentil e sensível que é. Nem preciso falar de seu bom-humor que é evidente, para não ficar explicando piada. Só a sua disponibilidade de conversar com calma, entendendo a proposta de profundidade do ‘Histórias vizinhas’, e sempre ajudar nas pesquisas, já seria maravilhoso. Gratidão, Pellon!”
Acesse: